Pedras de Fogo está localizada na Região Metropolitana de João Pessoa, capital da Paraíba, e possui uma população de cerca de 30 mil habitantes, conforme dados do IBGE. A cidade faz divisa com Pernambuco e tem uma economia baseada na agricultura, pecuária e comércio. O clima é tropical, com temperaturas médias de 25°C e chuvas concentradas no inverno.
A história de Pedras de Fogo remonta ao século XVII, quando o capitão-geral André Vidal de Negreiros doou um engenho de açúcar chamado Engenho Novo de Goiana à Nossa Senhora do Desterro de Itambé. Esse engenho possuía terras que se estendiam pela Paraíba e era administrado pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa. No local, foi construída uma capela dedicada à santa, o que deu origem ao povoado de Desterro.
No entanto, o engenho e a capela sofreram decadência devido ao descaso dos administradores e aos ataques de índios. Muitos moradores de Desterro se mudaram para outro local, onde havia uma feira de gado que atraía comerciantes e viajantes. Esse novo local passou a ser conhecido como Pedras de Fogo, em referência a uma lenda popular que dizia que as pedras da região soltavam fogo quando batiam umas contra as outras.
Pedras de Fogo se desenvolveu como um centro comercial e agrícola e, em 1860, tornou-se uma vila, desmembrando-se do município de Pilar. Em 1953, a cidade alcançou a emancipação política e se tornou um município independente. Desde então, Pedras de Fogo vem crescendo e se modernizando, mantendo sua identidade e seu patrimônio histórico e cultural.
Entre as principais atrações turísticas de Pedras de Fogo, destaca-se o Santuário de Nossa Senhora da Conceição. A cidade é um lugar de grande importância histórica e cultural, oferecendo um rico legado para quem deseja conhecer suas origens e tradições.
Vital Maria Gonçalves de Oliveira (1844) foi uma figura marcante de Pedras de Fogo. Tornou-se bispo de Olinda e desempenhou um papel central na Questão Religiosa. Conhecido por sua defesa dos direitos da Igreja Católica, enfrentou conflitos com o governo imperial e foi posteriormente anistiado. Sua dedicação e fé o tornaram uma figura lembrada como mártir da fé.